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WEB 3.0, ativos digitais e tokenização: empreendedorismo e inovação no mercado financeiro

Nicole Dyskant, Global Head Legal & Compliance na Hashdex e cofundadora do Compliasset, compartilha as principais tendências de inovação no mercado financeiro e dá dicas de como alcançar o sucesso empreendendo no setor.

Reduzir o tempo e a energia gastos nos processos, eliminar a burocracia e tornar os serviços oferecidos mais acessíveis e eficientes são alguns dos benefícios que surgem quando aplicamos a tecnologia e a inovação no mercado financeiro.

É exatamente isso que as instituições financeiras vêm buscando nos últimos anos: de acordo com um levantamento da BDO, 68% delas já desenvolveram uma estratégia de transformação digital.

Além disso, uma pesquisa da FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos demonstra que os investimentos em tecnologia no setor cresceram 8% em 2020. Os esforços foram direcionados, principalmente, a ferramentas relacionadas à Inteligência Artificial e à segurança cibernética.

Ao mesmo tempo, as startups lideram um movimento que promove o DNA da tecnologia e da inovação no segmento. Alguns exemplos são:

– Fintechs: startups de base tecnológica que oferecem produtos financeiros como cartão de crédito, conta digital, cartão de débito, empréstimos e seguros de forma digital

– Techfins: startups que atuam no modelo B2B, desenvolvendo soluções focadas na modernização e agilidade de empresas que oferecem produtos e serviços financeiros.

Seja por meio de instituições tradicionais que estão se reinventando ou de nativas digitais que trazem novas soluções e redesenham o setor, a inovação e a tecnologia no mercado financeiro já são uma realidade.

Para entender melhor esse cenário, entrevistamos Nicole Dyskant, Global Head Legal & Compliance na Hashdex, fundadora do escritório Dyskant Advogados e cofundadora do Compliasset.

Ela compartilha sua visão sobre WEB 3.0, ativos digitais, tokenização e outras tendências de inovação no mercado financeiro, além de dar dicas valiosas sobre como empreender nesse mercado.

Enxergando o potencial das tendências

A WEB 3.0 e a inovação no mercado financeiro

Habilidades socioemocionais para empreender

 

Enxergando o potencial das tendências

Nicole conta com 20 anos de carreira, que iniciou em instituições tradicionais. Na época, ela não tinha a intenção de empreender, mas já havia colocado em prática um dos passos mais importantes para desenvolver uma solução de sucesso: dominar as características de um mercado e enxergar suas potenciais tendências.

 

“Tive a ideia de desenvolver uma consultoria estratégica para compliance pensando fora da caixa e de uma forma escalável. Foi a partir daí que comecei a olhar para o empreendedorismo e a inovação no mercado financeiro, que era meu grande nicho, mas ainda não existia a intenção de empreender.”

Nicole Dyskant, Global Head Legal & Compliance na Hashdex e cofundadora do Compliasset

 

Sua jornada começou com uma experiência de intraempreendedorismo. Tempos depois, a profissional fundou no Brasil a filial de uma empresa de consultoria de compliance dos EUA. Após a empresa decidir retornar para o país de origem, ela se viu com duas opções: encerrar os contratos e devolver o dinheiro para os atuais clientes ou continuar prestando os serviços de forma independente.

Ela escolheu a segunda opção e, enquanto passava pela primeira gestação, iniciou sua nova jornada. “Estava com 8 meses de gravidez, vários trabalhos para entregar a bancos de primeira linha. Eu tinha um braço direito, mas um time pequeno. Nesse momento, fui basicamente empurrada para o empreendedorismo.”

Quando a inovação se torna essencial

Persistir foi uma boa decisão. Em 2015, uma regra da CVM – Comissão de Valores Mobiliários passou a exigir uma série de atividades e regras de compliance que até então não existiam.

Isso não foi nenhuma surpresa para Nicole, que, desde 2010, previa esse tipo de movimentação. Por pensar à frente, nessa época, a advogada já estava preparada para lançar junto com seus sócios o piloto do sistema Compliasset, software que hoje é líder em compliance regulatório para a indústria de fundos brasileira.

“Nos consideramos líderes do mercado das gestoras, porque contamos com cerca de 30% de market share, ou seja, aproximadamente 30% das gestoras registradas na Anbima e CVM, hoje, usam o Compliasset”, conta Nicole.

Da sua trajetória, ela tira mais um conselho valioso para quem deseja empreender:

 

“Um aprendizado que adquiri com essa experiência é que acompanhar a evolução de determinado nicho pode te trazer insights importantes para uma inovação.

Nicole Dyskant, Global Head Legal & Compliance na Hashdex e cofundadora do Compliasset

 

A WEB 3.0 e a inovação no mercado financeiro

A WEB 3.0, uma nova era da Internet mais descentralizada e que permite maior controle de seus dados pessoais por parte de cada usuário, promete influenciar também os serviços e produtos financeiros oferecidos atualmente.

Na visão de Nicole, esse fenômeno já vem acontecendo, especialmente nas aplicações das finanças descentralizadas “Estamos acompanhando o surgimento de produtos e serviços que não existiam no mercado tradicional. Outro ponto é que a forma das pessoas se relacionarem com suas finanças e investimentos está se transformando”, opina.

Nesse contexto, ela cita duas grandes tendências ligadas à inovação no mercado financeiro:

– Ativos digitais: permitem formas descentralizadas de trabalhar o dinheiro, sem políticas reguladas por um Banco Central, metas de inflação ou interferência estatal.

Esses ativos são negociados em blockchain, uma tecnologia que protege as compras e transferências por meio da criptografia e armazena todas as informações em computadores.

– Tokenização: processo que permite a transformação de um ativo real em um ativo digital, fragmentado em unidades criptografadas – os tokens.

Além de maior praticidade e eficiência, ela explica que a WEB 3.0 pode contribuir para tornar essas soluções mais acessíveis para a população:

 

O sistema tradicional normalmente impõe custos mais altos, devido à quantidade de intermediáriosexistentes. Nele, há pessoas analistas, corretoras, as que compõem a direção… todas elas são remuneradas e acabam trazendo um alto custo para as transações financeiras.

Nicole Dyskant, Global Head Legal & Compliance na Hashdex e cofundadora do Compliasset

 

Mas ela acredita que o sistema tradicional não será totalmente substituído, já que questões de controle e prevenção ainda exigem uma intervenção humana e centralizada.

Outro fator é que nem todos os usuários estão dispostos a aprender e a adotar essa inovação “É um mercado que ainda está amadurecendo! Acredito que muitas pessoas vão preferir o contato humano e o atendimento personalizado que o tradicional oferece, mesmo que isso represente um custo adicional”, diz.

 

Habilidades socioemocionais para empreender

Para empreender e inovar no mercado financeiro, não basta apenas ficar atento às tendências e necessidades do setor. Nicole ressalta que existem dois pontos fundamentais, muito mais ligados a habilidades socioemocionais do que a visão técnica e de negócios:

– Fit cultural e paixão: independente do setor, a jornada empreendedora pode apresentar muitos desafios, por isso, é preciso analisar se seu propósito, estilo de vida e valores se adaptam a esse universo.

Além disso, a líder acredita que apostar em algo que você aprecia é um passo fundamental para um negócio bem sucedido. “É preciso encontrar um nicho que esteja ligado a suas paixões. Eu só acredito em trabalho com sucesso quando a fazemos aquilo que realmente gostamos”, afirma.

– Inteligência emocional e planejamento para lidar com um mercado cíclico: uma das especificidades do setor financeiro é que passar sempre por momentos de crise e abundância.

“Passamos por algumas chacoalhadas empreendendo com o Compliasset. Por outro lado, quando você encontra o lugar e o nicho certos, esse mercado tende a oferecer lucros e remunerações melhores do que a economia real”, ela comenta.

– Negociação: outro ponto em que esse ecossistema se diferencia de outros é no nível de dificuldade em negociar com os clientes. “Geralmente, negociar é uma das principais atividades desses players, então esse tende a ser um processo mais desafiador para quem está oferecendo um produto ou serviço”, alerta Nicole.

 

Acompanhe tendências e insights do mercado

As possibilidades de empreender vão muito além da inovação no mercado financeiro. Assinar a WE Impact News pode te ajudar a ficar por dentro das novidades do ecossistema de tecnologia, aproveitar as oportunidades e acompanhar tendências do mercado, como fez a cofundadora do Compliasset.

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Sobre a entrevistada

Nicole Dyskant

Linkedin

Há mais de 20 anos no mercado financeiro, tem experiência em instituições tradicionais e também como empreendedora. Atualmente, é Global Head Legal & Compliance na Hashdex, fundadora do escritório Dyskant Advogados e co-fundadora do Compliasset.

Está entre as 50 Mulheres de Impacto eleitas pela LATAM 2022 e pela Bloomberg, e ocupa o posto de co-presidente do Comitê 100 Women in Finance Brasil, rede global de profissionais do setor financeiro que trabalham para capacitar mulheres em todas as fases de suas carreiras.

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